RANKING NACIONAL

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RANKING NACIONAL

Em quatro anos, Podium sobe 27 posições e continua entre as maiores empresas do agro

A nova pesquisa realizada pelo Serasa Experian e divulgada pelo Anuário do Agronegócio da revista Globo Rural aponta que a Podium Alimentos continua entre as 500 maiores do agro brasileiro, ganhou 27 posições nos últimos quatro anos neste ranking nacional e está entre as dez melhores do setor de Massas e Farinhas do país. O anuário foi publicado no final do mês passado e agora está sendo distribuído para todo o país.

“Este resultado é consequência do processo de evolução e inovação na Podium, com o lançamento de novos produtos para atender as necessidades do mercado”, avalia o diretor Maurício Gehlen, principal executivo da empresa. “É um resultado bastante significativo e importante para a empresa e acontece por conta dos investimentos no desenvolvimento de novos produtos”, atesta ele.

Para definir as 500 maiores empresas do agro brasileiro, o Serasa avalia, entre outros quesitos, receita líquida, ativo total, circulante e permanente, o passivo circulante, capitais de terceiro, patrimônio líquido, lucro líquido, rentabilidade do patrimônio líquido, margem líquida, lucro da atividade, margem da atividade, endividamento, liquidez corrente e giro de ativo.

Os números divulgados agora referem-se ao ano de 2019 e a expectativa para a Podium é de que eles poderão ser ainda mais robustos em 2020 (que serão divulgados neste ano), pois, apesar da pandemia, a empresa investiu na aquisição de uma nova planta industrial na Bahia, a Podium Nordeste. “A sinalização que temos é de melhoria no desempenho dos quesitos que são avaliados”, aponta Gehlen.

De acordo com o executivo, os dados do anuário revelam que, além de atuar firmemente na busca de novos produtos e de investir na ampliação da qualidade do seu portfólio, a Podium realiza uma “gestão rígida dos ativos financeiros e cada centavo investido deve gerar novos produtos e novos negócios”, relata ele.

LUCRO CRESCENTE – O resultado desse modelo de gestão, revelam os dados da revista, é que a empresa apresenta um lucro crescente em relação ao capital aplicado;  que, após as deduções dos custos e despesas, a empresa vem aumentando seu lucro líquido; que a rentabilidade é crescente, considerando seu lucro operacional antes das operações financeiras em relação à sua receita líquida; que o endividamento está reduzindo com o custo de captação decrescente em relação ao capital próprio; que os bens e direitos da empresa a curto prazo, apresentam um folga crescente para suportar suas dívidas a curto prazo; que 77% do imobilizado da empresa são adquiridos com recursos próprios, sem engessar sua vida financeira; e que o giro do ativo aponta um percentual sustentável, devido a demanda de capital exigido para operar.

“É importante considerar que a empresa está em constante inovação de seus equipamentos e também vem trabalhando com estoque de segurança para garantir o atendimento a seus clientes, devido as oscilações que o mercado vem apresentando”, comenta Gehlen.

O ranking do anuário da Globo Rural mostra que tem indústrias que faturaram até três vezes mais que a Podium, mas sua lucratividade foi apenas duas vezes maior. “Não adianta só faturar. É preciso agregar valor. E para isso acontecer é preciso sair da mesmice. E é isso que a Podium vem fazendo nos últimos anos”, ensina.

A título de comparação, em 1990, quando a empresa foi fundada, ela comercializava apenas fécula nativa. Quatro anos depois, começou a produzir modificados. Na época, vendia 95% de fécula nativa e 5% de modificados. Hoje, esta equação se inverteu e as três plantas industriais – Tamboara, Laje (BA) e Toledo (Fino Alimentos) – não produz o suficiente para ser modificado. “Passamos de produtor de fécula a comprador”, relata Gehlen. “Por isso que conseguimos dobrar a rentabilidade”, arrematou.

Além da Podium outras três empresas da região são citadas no ranking: a Citri, Indemil e Cassava.